Estrangeiros reforçam a saúde de Queimados

A chegada de médicos estrangeiros, trazidos pelo Programa Mais Médicos, do governo federal, está mudando a rotina de moradores da periferia de cidades da Baixada Fluminense. Gente como Maria de Fátima Rodrigues, paciente da uruguaia Ximena Dastugue da Rosa, de 36 anos, no Posto de Saúde da Família do Jardim da Fonte, em Queimados.

Estrangeiros reforçam a saúde de Queimados

A chegada de médicos estrangeiros, trazidos pelo Programa Mais Médicos, do governo federal, está mudando a rotina de moradores da periferia de cidades da Baixada Fluminense. Gente como Maria de Fátima Rodrigues, paciente da uruguaia Ximena Dastugue da Rosa, de 36 anos, no Posto de Saúde da Família do Jardim da Fonte, em Queimados.

QUEIMADOS - Fátima conta que, antes da chegada de Ximena, estava há um ano sem conseguir uma consulta ou remédios. Diabética, ela espera agora manter a doença sob controle e ter uma rotina melhor.

Xiimena é uma dos 50 médicos estrangeiros que foram enviados para a Baixada. A uruguai é a única representante de seu país num grupo majoritariamente formado por profissionais cubanos.

Com ela, em Queimados são quatro que vieram de Cuba: Jorge Luis Puig, de 48 anos, Joe Tomas Larramendi, 43, Jorge Emílio Verho, 52, e Jorge Carlos Dias, 35. Além da nacionalidade, têm em comum a experiência em programas de atenção básica.

Com passagens por países como Haiti, Venezuela e Guatemala, os estrangeiros de Queimados garantem que não tiveram dificuldades para se adaptar e que as condições encontradas nas cidades da Baixada são melhores que as da maioria dos lugares onde trabalharam.

Também não veem porque teriam dificuldade em aplicar no Brasil os métodos que apreenderam em Cuba. Joe, o mais falante do grupo, resume o que pensam: "O ser humano é igual em qualquer lugar", afirma o médico.

Com apoio dos colegas, ele destaca a importância da formação dos médicos cubanos na atenção básica e garante que em programas como o de atenção básica e garante que em programas como o de atenção básica, os clínicos gerais são os mais importantes. "Pensamos o homem como um todo, não em partes como fazem os especialistas", diz.

Nem a resistência dos médicos brasileiros que criticam a vinda de profissionais de fora preocupa. "Em outros países, como a Venezuela, também tivemos resistência, mas passou", diz Vergo.

Via Jornal O Dia

Por Nelson Moreira / Vanessa Assenoff