Homem é assassinado à queima-roupa no dia de seu aniversário, em Queimados

Um homem foi assassinado a tiros no dia de seu aniversário, em Queimados, na Baixada Fluminense. Familiares da vítima acreditam que ela pode...

Um homem foi assassinado a tiros no dia de seu aniversário, em Queimados, na Baixada Fluminense. Familiares da vítima acreditam que ela pode ter sido confundida com outra pessoa que tem envolvimento com o tráfico de drogas da região. Evandro era conhecido como ‘verdinho’, por causa da cor dos seus olhos, verdes iguais aos da irmã e da mãe.

Era um domingo de sol e o auxiliar de limpeza planejava comemorar seus 34 anos de vida em um bar com amigos e familiares. Antes, foi até a casa do irmão com o filho, de apenas 5 anos, onde foi abraçado e recebeu felicitações pelo seu aniversário.

Depois disso, deixou o filho com sua ex-companheira e foi para o estabelecimento junto com seu primo, no bairro São Roque. De acordo com as testemunhas, pouco após Evandro chegar ao estabelecimento, dois elementos apareceram, o arrastando para fora do local até a calçada e disparando contra a vítima pelos menos seis vezes pelas costas. O veículo dos assassinos estava a menos de 1 KM de distância do estabelecimento. Após o crime, a dupla foi embora sem levar nada.

“Ele foi pego pelas costas, 'tava' no balcão. A pessoa que chegou até ele, puxou ele para fora, e sem olhar, porque ele estava de costas, puxou ele e foi aplicando.” Disse o irmão, que o recebeu em sua casa pouco antes do homicídio. “A gente nunca sabe quando é o último dia, o último abraço, o último sorriso, a gente nunca sabe", lamentou.

O primo de Evandro não sofreu nada e depois de 15 dias do assassinato, ainda não prestou depoimento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. As imagens da câmera de segurança do bar estão sendo analisadas pela Polícia, que também apreendeu o celular da vítima, na esperança de que alguma troca de mensagens possa ajudar na identificação dos bandidos.

Algumas testemunhas chegaram a afirmar que os criminosos passaram pelo bar onde Evandro estava pelo menos duas vezes antes do crime ser feito.

Familiares clamam por Justiça defendendo a inocência de Evandro, que havia acabado de conseguir um emprego como auxiliar de limpeza em uma escola da região. A família acredita que ele pode ter sido confundido com outro morador do bairro, que é parecido fisicamente, mas que tem envolvimento com o tráfico. A desconfiança é que os assassinos tentaram fazer um acerto de contas mas erraram o alvo.

“Na gravação tem uma pessoa que grita: ‘é o Juninho, é o Juninho’. Eu e meu esposo passamos por um certo lugar e procuramos saber e realmente falaram que esse Juninho parece muito com meu irmão. A pessoa falou: ‘olha, parece demais. É magrinho, é moreninho, tem os olhos verdes, porém, faz besteira’. E o meu irmão não era de frequentar aquele lugar. Na hora errada, no lugar errado, infelizmente”, fala a irmã.

Evandro deixa um filho de cinco anos, que, segundo parentes, vive perguntando pelo pai.

Por Notícias de Queimados